Liderança feminina
PROBLEMAS:
No século XXI a atuação da mulher no mercado de trabalho é comprovada, porém o número das que ocupam cargos hierárquicos elevados não é expressivo, nem no Brasil nem no mundo. As mulheres sofrem preconceito nas organizações e este fato tem, inicialmente, origem histórica, pois a sociedade instituiu através do senso comum que as mulheres exercessem tarefas ligadas ao lar, a família e ao marido. Sua dependência em relação ao cônjuge, que exercia as atividades remuneradas e dava condições a família e a esposa, contribuiu para o surgimento de um sentimento de inferioridade, fazendo-a aceitar durante muito tempo a humilhação que lhe foi imposta.
Durante a Segunda Guerra Mundial, quando os homens foram convocados para os campos de batalha, as mulheres os substituíram em seus postos de trabalho e desse modo puderam experimentar uma realidade diferente da que estavam inseridas. Porém, ao fim desse período houve uma demissão em massa dessas mulheres para que os antigos trabalhadores voltassem a seus lugares, deixando-as inquietas e fazendo-as questionar a limitação de suas vidas, surgindo nelas o desejo de ter uma vida profissional.
Ao longo dos anos, elas lutaram por seus direitos, e através de movimentos femininos organizados conseguiram entrar no mercado de trabalho. Entretanto, ainda haviam obstáculos a serem superados, pois sua jornada de trabalho era dupla ou tripla e sua remuneração era inferior a dos homens, deixando evidente o preconceito e descriminação. Geralmente em organizações de trabalho, esses atos sexistas são escondidos, encobertos e negados, não sendo completamente acessíveis ao conhecimento da sociedade.
O estilo de liderança feminino difere do masculino em diversos aspectos. Quando homens ocupam cargos de elevada importância na organização, costumam se impor e fazer com que todos acreditem em suas competências, utilizando-se muitas vezes de certa arrogância. Já as mulheres lideram