Liderança escolar
As transformações que a sociedade tem sofrido ao longo dos anos decorrem de um conjunto de acontecimentos de ordens sociais, económicas, políticas, geográficas e culturais. As mudanças afectam a educação, nomeadamente as escolas.
O gestor escolar, através de um gerenciamento democrático na sua escola, poderá contribuir para a transformação. Ele deve fazer com que o ensinar e o aprender aconteçam com eficácia e eficiência, e que a escola se transforme num ambiente propício que possibilite o desenvolvimento de potencialidades dos alunos num lugar de convivência pacífica, onde toda a comunidade educativa seja participativa.
Josemary Morastoni (2005) ressalta que “a liderança de uma gestão escolar democrática, nesse sentido, requer do gestor uma significativa habilidade e também sensibilidade para que possa obter o máximo de contribuição e participação dos membros da comunidade”.
A forma que considero mais eficaz para que as escolas tenham mais e melhores resultados é sem dúvida o trabalho em equipe. No entanto, ele não existe sem que haja a figura do líder. O líder é aquele que deve valorizar o trabalho das pessoas que com ele trabalham, para atingir determinado fim. Como diz Bill Bethel – “uma equipe bem sucedida é um grupo de muitas mãos, mas de uma mente”.
Assim, o gestor de uma escola, como figura central do processo educacional, deve:
• munir-se de ferramentas para inspirar o seu grupo;
• ser um pensador que se comunique com eficiência;
• ter coragem para arriscar e ser capaz de criar um ambiente favorável;
• ter sensibilidade para fazer bom uso do seu poder nas tomadas de decisão;
• ser corajoso e assumir os seus compromissos;
• transformar a educação em prioridade máxima;
• ter posturas firmes e dar exemplos a serem seguidos;
• ser dinâmico e ter habilidades e aptidões para fazer as coisas;
• ter uma mente criativa de forma a diferenciar-se, a crescer e a modificar-se.
Para o