Liderança em Empresa Familiar
Atualmente, vivemos em um mundo no qual para se obter sucesso em qualquer setor, no que tange ao desenvolvimento de qualquer atividade econômica, é necessário lidar com uma realidade que tem afetado significativamente muitas empresas em nosso país: a concorrência. Nesse contexto, podemos inferir que a busca pelo sucesso em um ambiente gerido pela concorrência envolve, portanto, um novo perfil de trabalhador, flexível, multifuncional e multiqualificado, para um mercado mais competitivo. Os profissionais que tem habilidades para gerenciar crises estão ganhando espaço. O mercado se torna mais exigente e está a procura de profissionais que consigam amenizar eventuais problemas financeiros e suas ações devem refletir a consciência da conjuntura macroeconômica, com projetos menos onerosos.(NETO, SANTANA e SILVA, 2010).
Mas o que fazer quando esse profissional está inserido em uma empresa familiar, onde interesses de sócios da mesma família concorrem diretamente com esse perfil de liderança exigido hoje pelo mercado? Sobre isso, Garcia (2001) ressalta que independente do tipo de liderança exercido, quando é desconsiderada a dinâmica do mercado em favor de questões familiares, a sobrevivência da empresa pode ficar em risco.
Isso posto, podemos inferir que o presente artigo tem, portanto, o objetivo de analisar as questões referentes à liderança em empresas familiares, enfatizando especificamente uma empresa familiar do ramo alimentício da cidade de Petrópolis, bem como aspectos que fazem com que essa empresa se mantenha em crescimento no mercado, apesar de ser atualmente recorrente o fracasso de empresas familiares que durante muitos anos se mantiveram firmes na liderança do mercado em vários setores.
Para atingir tal objetivo, partimos do conceito que entende a empresa familiar enquanto uma organização empresarial cuja origem e história estão vinculadas a uma mesma família há pelo menos duas gerações, ou ainda aquela que mantém