Lider do seculo xxi
Em uma entrevista com Bill Jeorge, o homem que comandou a revolução dos marca-passos na Medtronic e atual professor de Harvard, feita pela revista HSM Management em outubro de 2007. Bill propõe um modo de liderança com base em pesquisa, buscando a coerência do líder com seus valores e sua história de vida.
Como tantos outros críticos, ele fala que muitos dos maiores líderes de hoje nos desapontam. Mas indo além das críticas, faz uma boa análise, combatendo duramente líderes egocêntricos. Elogia líderes que dão voz a seus funcionários. Defende estilos de gestão onde os líderes saem de dentro da própria organização. Argumenta que os valores criados dentro de um grupo, em meio a uma empresa, são apenas nele aplicados e realmente valorizados.
Em uma pesquisa para seu livro: Authentic Leadership, em 2003, foram entrevistadas 125 pessoas com idades variadas. Na pesquisa foi observado, que o que diferencia os líderes são suas histórias de vida, suas verdadeiras paixões, influências sobre seu crescimento e obstáculos enfrentados durante a vida. São o que Bill Jeorge chama de experiências transformadoras.
Todos os líderes autênticos sofrem experiencias transformadoras, e a forma com que são entendidas as experiencias é que faz realmente a diferença.
Concorda quando é adotado um valor de remuneração único para membros de equipes, sejam os cargos diferentes, e é muito bom saber que funciona. Remuneração astronômica não tem nada a haver com boa liderança. “Não importa se o líder vale US$ 1 bilhão, mas sim se ele se importa, é um cara normal com quem se pode tomar um café?”(Bill Jeorge).
Quando é questionado sobre líderes corruptos, responde que provavelmente os valores de liderança tenham sido trocados pela ambição, talvez nunca teriam existido ou então testados sob pressão. Outra possibilidade é estarem mal estabelecidos não fazendo real parte do grupo.
O norte de um verdadeiro líder é conseguir entregar um real valor à