Licenciatura
INSTITUTO DE LETRAS - Departamento de Estudos da Linguagem
Estágio: Plan. de Mat. no Ensino de Port. como L2 para Com. Surda
Aluna: Gilssane Lima Reis
ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
INTRODUÇÃO
Levando em consideração aspectos salientados por Vilson Leffa, cabe aqui mencionar que, para a elaboração do material didático que consta no presente trabalho, trataremos a língua como um conjunto de eventos comunicativos, enfatizando o registro em diálogos, o reconhecimento do gênero textual em questão e a sequência lógica em interações sociais.
1- CONTEÚDO
Leitura e produção histórias e quadrinhos;
Produção de diálogo
Onomatopeia e tipos de balões
2- ASPECTOS TEÓRICOS
De acordo com o regulamento da Lei de Libras – Lei 10436/02 fica a Língua Brasileira de Sinais reconhecida legalmente como meio de comunicação e expressão:
“entende-se como Língua Brasileiras de Sinais – Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil”.
E ainda:
“a Língua Brasileira de Sinais- Libras não poderá substituir a modalidade escrita na língua portuguesa.”
Este último fragmento do regulamento é o ponto crucial deste trabalho, pois uma vez que a Língua Portuguesa faz seu ensino obrigatório no seio da comunidade surda brasileira é necessário criar e discutir as formas em que esse ensino se dará através dos professores. A comunidade surda tem identidade e culturas próprias. A busca pelo interrelacionamento entre membros surdos fortalece essa cultura, uma vez que seus desafios e problemas são semelhantes, sobretudo no que diz respeito ao sentimento opressor advindo do mundo dos ouvintes. Tendo isto claro, é preciso pensar como a Língua Portuguesa se insere em suas vidas.