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Nos anos finais do século XIX, o Brasil era visto como uma nação na qual havia um grande número de miscigenação racial. Alguns autores da época se referem a esse país como ”sociedade de raças cruzadas”. E isso era observado pelos estudiosos como um aspecto ruim para o desenvolvimento da sociedade.
A sociedade daquele período pensava que tinha um “problema” a resolver e enxergavam no branqueamento da população brasileira, a melhor maneira de solucionar isso. Acreditavam que com a miscigenação a nação brasileira se tornaria frágil e incapaz de se tornar desenvolvida e poderosa.
O país era relatado pelos europeus como uma nação que continha miscigenada muitas raças miscigenadas que estavam passando por um processo intenso de cruzamento e isso levaria à transformação do Brasil em um país “branco”. Já que não aceitavam a miscigenação, pois julgavam que as raças existentes no local (índio, negro, branco) não seriam mais puras e os indivíduos que surgissem dessa mistura seriam deficientes em energia física e mental.
A mestiçagem no Brasil era sempre descrita como a justificativa para o atraso, sendo o motivo mais forte que impedia um bom desenvolvimento no Brasil. Muitos estudos foram realizados e a respeito das teorias raciais e por volta de 1870 houve um fortalecimento de várias instituições de ensino, facilitando o surgimento de modelos raciais de analise que conseguiram ocupar papeis muito importantes, contribuindo para o surgimento de modelos alternativos de análise.
Entre os modelos alternativos que surgiram, é importante destacar dois: o primeiro analisava o individuo e sua responsabilidade pessoal e o segundo analisava o grupo que se tinha como resultado de uma estrutura biológica singular. A vinda da família real para o Brasil foi o ponto principal de incentivou a criação das instituições de ensino com o objetivo de reproduzir a vida em Portugal.
Na década de 70