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HISTÓRIA DAS MENTALIDADES
E HISTÓRIA CULTURAL
Esta resenha foi organizada para contextualizar a “história das mentalidades ” a maior representação da historiografia francesa filiada ao movimento dos Annales, reconhecendo como herdeiros contemporâneos Bloch e Febvre.
Para encetar essa resenha reconstruiremos a fala de Ciro Flamarion Cardoso(1997) a qual pontua os seguintes objetivos: suprimir as mentalidades como objeto típico da história, versa sobre as características básicas da história, um estudo das mentalidades e comportamentos coletivos, os quais privilegiam os modos de pensar e sentir dos indivíduos, até então desprezados pela história social, pressupondo uma abordagem irreal de pensamentos e sentimentos, uma história centrada na visão de mundo, cujas crenças, valores e racionalidades devem-se ajustar a necessidade do que realmente dá sentido a sociedade, cria sensibilidade do homem diante da morte.
Devido a sua complexibilidade e importância durante a década de 1970 foi proposto que ela fizesse parte de uma disciplina específica, embora alguns autores a considere como um conceito ultrapassado.
Após esse introito elucidaremos quatro questões as quais são fundamentais para compreensão e enriquecimento dos estudos históricos ao que se refere ao a história das mentalidades a qual é estabelecida pela escola dos Annales que propõe novos paradigmas para historiografia.
A partir dos anos de 1970, denominada de Nova História, caracterizou-se por exaltar a história das mentalidades organizada entre a história total e a estrutural.A trajetória da nova história faz eclodir uma crise geral dos paradigmas, contraposta de desde sua formação na França, os historiadores das mentalidades