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Síntese do documentário: Travessia do silêncio. O documentário é elaborado com variadas narrativas relacionado com a questão da surdez, aponta diversas opiniões relacionadas ao tema, levando em consideração a visão dos surdos e também dos ouvintes. Nessa perspectiva, o documentário começa pelos depoimentos de Marcelo e Evilly, que são pais de Helena e Nuno, ambos surdos de nascença. Os pais relatam que se sentiram culpados pela surdez dos seus filhos, que tentaram se adaptar ao mundo deles, mas acabaram por optar por um implante. Este foi realizado primeiramente em Huno e logo depois em Helena, o caso dela fora adiado quatro vezes por incompatibilidade cirúrgica, mas no final deu certo. A Tati é outra a prestar depoimento, ela tem os pais, tios e avós surdos e nasceu ouvinte, relata que sua primeira língua foi a de sinais, foi alfabetizada nessa linguagem e somente depois aprendeu a outra linguagem quando foi pra escola. Seu pai diz que foi tranquilo criar uma filha ouvinte, a sua primeira preocupação foi ensiná-la a língua de sinais para facilitar a sua comunicação som os familiares. Ao ser perguntado se deseja ter seus netos surdos ou ouvintes, ele responde que gostaria que eles fossem surdos, pra ensiná-los tudo o que ele sabe e passar sua liderança. Valdo e Auleo são irmãos, ambos surdos de nascença, os dois relatam as dificuldades e angústias que passaram com a sua família que eram ouvintes, pois eles eram proibidos de usar os sinais. Mas a pesar disso, os dois são muito unidos, um ajuda o outro. Relatam também as dificuldades enfrentadas na escola, para se comunicarem com os professores, dizem que os estes sentem pena deles, consideram que eles não são capazes, e precisam de conteúdos mais fracos. Porém eles ao contrário, se mostram interessados em aprender, gostam de música e informática. O sonho de Valdo é ser professor de Química. Esmeraldina é mãe de Samanta, que é surda, ela relata