Libras
Disciplina: Língua Brasileira de Sinais
Tutor: Elisa Helena Meleti Reis
Aluno (a): Fabíula Lima dos Santos
RA: 1128793
Data de entrega: 05/06/2014
Atividade no Portfólio - Considerações Finais
Algo que desperta grande curiosidade é o fato da Língua de Sinais apresentar-se na modalidade viso espacial. Isto significa que as informações são veiculadas por meio de signos ou palavras visuais, que exploram a organização espacial de forma precisa. Pela diferença de modalidade em relação à língua oral constatamos a ocorrência de vários equívocos. Dentre eles, pode-se destacar o fato de que, de maneira predominante, inferese que se pode fazer sinais e falar ao mesmo tempo, afinal a Língua Portuguesa utiliza o canal oral-auditivo e a Libras o canal viso-espacial. Falta a reflexão de que as duas línguas são estrutural e gramaticalmente bem diferentes. Além de não existir um sinal único para cada palavra da Língua Portuguesa, as formas de se colocar as sentenças são bem antagônicas. A Libras possui elementos intrínsecos que a Língua Portuguesa não tem, e vice-versa. Desse modo, ao se tentar utilizar as duas línguas ao mesmo tempo, na verdade não utiliza língua alguma. Grande parte dos Surdos não entende ouvintes que tentam fazêlo, pois a Libras fica totalmente descaracterizada. Para melhor compreensão podemos compará-la com línguas orais, ou seja, não se pode pensar em inglês e português ao mesmo tempo.
É preciso destacar que as Línguas de Sinais são línguas completas capazes de expressar qualquer assunto, com o mesmo grau de complexidade de qualquer língua oral.
Desse modo, reiteramos que a Libras não é mímica, não tem origem na língua oral e por meio dela é possível discutir filosofia, história, religião, literatura, política, física quântica e etc.
O intérprete de Libras, sendo necessariamente ouvinte, aprende este idioma como segunda língua ou língua estrangeira. Dessa forma, quando se pensa na Libras
considerando