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História da Educação dos Surdos

Fatos Históricos no Mundo
Nos séculos X e IX a.c , as crianças que nasciam com qualquer tipo de deficiência ou algum tipo de má formação eram rejeitadas pela sociedade ou abandonadas até morrerem.
As crianças com deficiência auditiva eram consideradas irracionais, viviam abandonadas e na miséria, algumas até eram sacrificadas.
Em meados do século XVI deu-se início a educação dos surdos, pois até então eles eram considerados incapazes de se comunicar e aprender.
A primeira escola para crianças surdas, surgiu em 1712, na França, Abade Michel de L’Epée, onde era utilizada a língua de sinais, com o objetivo de ensinar a ler, escrever, transmitir a cultura e dar acesso à educação.
Em 1791, essa escola se transformou no Instituto Nacional de Surdos e Mudos de Paris, era dirigida por Sicard.
Em 1846 Alexandre Grahn Bell, caracterizava a Língua de Sinais imprecisa e inferior a fala, defendia que deveria ser usada como apoio da Lingua Oral, o método oral deveria ser usada sem sinais, pois julgava que a utilização conjunta poderia prejudicar a fala.
Em 1873 Grahn Bell, deu aulas de fisiologia da voz para surdos da Universidade de Boston, onde conheceu Mabel Gardiner Hulbard, um aluna surda com quem se casou em 1877. Criou o telefone em 1876, tentando também criar um acessório para surdos.
Em 1950, surge na Alemanha, a primeira escola baseada no método oral.
Os Estados Unidos se destacam na educação de surdos no século XIX, a língua de sinais usada inicialmente foi a Francesa, mas foi se modificando e se adequando à cultura norte-americana tornando-se a ASL (Língua de Sinais Americana). Em 1864 um professor surdo francês, Laurent Cler junto com Thimas Gallandet fundaram a primeira escola americana para surdos, transformada em única Universidade no mundo para surdos.
A partir de 1880 e até a década de 70 deste século, houve uma decadência na educação dos surdos no mundo, onde reuniram-se representantes da França, EUA, Bélgica,