Libras
Até o fim do século XV, não havia escolas especializadas para surdos. A pesar do preconceito, houve pessoas ouvintes que tentaram ensinar os surdos um italiano chamado Girolamo Cardano que utilizava sinais e linguagem escrita, e um espanhol, monge beneditino, chamado Pedro Ponce de Leon que utilizava além de sinais, treinamento da voz e leitura de lábios.
As escolas são fatores de integração ou desintegração das comunidades surdas, e dependendo da metodologia adotada, se uma escola rejeita a Libras e quer transformar a criança surda em ouvinte deficiente, esta criança não vai conhecer sua comunidade e não aprenderá a sua língua.
O surdo tem um modo próprio de olhar o mundo onde as pessoas são expressões faciais e corporais. Como fala com as mãos, evita usá-las desnecessariamente e quando as usam, possui uma agilidade e leveza que dificilmente um ouvinte poderá alcançar. A cultura surda é muito recente tem pouco mais de cem anos.
Cultura
No Brasil os surdos desenvolveram a Libras, existem alguns lugares que os surdos vivem isolados e se comunicam apenas por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou opção preferem usar a língua falada.
Foram feitas pesquisas sobre surdes e sobre as línguas de sinais em vários Países, e tem contribuído para a modificação gradual da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte no geral.
Esses estudos têm classificados os surdos em duas categorias: * Portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta; * E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico ou mental; antes, caracterizando-os como integrantes de minorias lingüísticos – culturais; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.
No Brasil, existem duas situações em que a lei