Libras
ATIVIDADE FINAL – DCG
Danielle Prochinski Rodrigues.
Tanto no município de Uruguaiana como nos outros, o uso e a difusão de Libras é um assunto bem oculto, ou seja, não é muito divulgado, como por exemplo, eu, até começar esta DCG, nem sabia da existência da APASUR (Associação de Pais e Amigos dos Surdos de Uruguaiana), e sei que muita, mas muita gente também não sabem.
Sobre a deficiência da nossa sociedade a uma qualidade educativa para pessoas surdas, onde possam se desenvolver conforme suas potencialidades, mas que tal situação só poderá ocorrer de fato no momento em que a opinião do surdo seja respeitada e divulgada. Na escola por exemplo poderia ter uma sala só para alunos surdos, sem que represente sua exclusão no sistema de ensino, pois a Inclusão existente atualmente acaba ficando somente no sistema de ensino, porque há uma organização que implícita ou explicitamente valoriza o ouvir, o saber ouvir, o ser ouvinte, trazendo uma relação excludente entre os ouvintes e seus pares. As aulas não são apropriadas para o aluno surdo, são utilizadas apenas técnicas de memorização, apenas por verbalizações sobre o objeto a ser aprendido, de forma mecânica e descontextualizada. Não há recursos suficientes, nem sensível interesse para a realização de ações pedagógicas que auxiliem no desenvolvimento cognitivo desses alunos, propiciando a todos os alunos o contato com os objetos a serem aprendidos, utilizando-se apenas modelos ouvintistas.
As políticas educacionais devem levar em consideração as diferenças e as situações individuais dos alunos surdos, enfatizando-se a necessidade de um movimento transformador da educação como um todo, não se referindo só ao processo de inclusão escolar, mas propondo alternativas que viabilizem a qualidade do ensino, através de propostas pedagógicas significativas.
Quanto a cultura surda, esta sendo geralmente desconhecida e ignorada, tida como uma cultura patológica, uma sub-cultura ou não-cultura. Estas