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Ao longo da história, o tema educação de surdos, conforme Lacerda (1998) tem gerado muitas discussões e polêmicas. Observamos que as dificuldades na educação de surdos, desde o início, encontram-se na própria concepção da capacidade de aprendizagem desses indivíduos. Dessa forma, qual era a concepção presente na Antiguidade e na Idade Média sobre o indivíduo surdo?
Durante a Antiguidade e por quase toda a Idade Média as pessoas surdas não eram tidas como cidadãos e não se acreditava na sua capacidade de aprendizado. Nem mesmo ao registro de nascimento as crianças com esta deficiência tinham direito.
1 - A partir do século XVIII vemos surgir duas propostas educacionais, quais são elas? Explique-as.
As duas propostas educacionais surgidas no início do século XVIII são: oralismo e gestualismo.
A primeira não aceitava a deficiência das pessoas surdas, desejava que se comportassem como ouvintes, que se reabilitassem, impondo-lhes a oralização, para que pudessem ser aceitos socialmente, comportando-se como não fossem surdos.
A segunda reconhecia as dificuldades das pessoas surdas, percebeu que possuíam uma linguagem própria e que através dela, podiam se comunicar e, dessa forma, podiam ter acesso à cultura que nos tempos do oralismo era negado à maioria da comunidade surda.
2 – Quem foi Charles Michel de L’Épée?
Charles M. De L'Epée foi o primeiro a estudar uma língua de sinais usada por surdos, com atenção para suas características lingüísticas. Através da observação, verificou que estes desenvolviam um tipo de comunicação apoiada no canal visogestual, que era muito satisfatória. A partir daí, desenvolveu um método educacional apoiado na linguagem de sinais já usados pela comunidade surda.
3 - Diferencie o método francês do método alemão.
Dentre outras estratégias, o método de ensino alemão pretendia ensinar a pessoa surda a falar e compreender a língua falada, acreditavam que o