Libras na educação de pessoas surdas
Muito se tem discutido sobre a educação inclusiva e por vivermos em um país com uma grande biodiversidade étnica são grandes as dificuldades que enfrenta grande parte da população principalmente na inserção de alunos nas escolas brasileiras. Dentre todas as deficiências irei dissertar sobre a importância da LIBRAS para a inclusão social do surdo no mundo dos ouvintes. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 10% da população mundial apresenta algum tipo de deficiência auditiva. Mas isso não significa que todas as pessoas com necessidades especiais auditivas já tenham nascidas surdas, pois a surdez pode ser adquirida ao longo da vida. Na verdade, os pontos de vista sobre a surdez variam de acordo com as diferentes épocas e os grupos sociais no qual são produzidos.
A história da educação dos surdos é uma história repleta de controvérsias e descontinuidades, como qualquer outro grupo minoritário, os surdos constituíam-se objeto de discriminação em relação à maioria ouvinte. Só a partir do século XVI essa idéia começou a ser desfeita quando se percebeu que o surdo poderia aprender a se comunicar, não só pela língua de sinais, como por língua falada.
Já na segunda metade do século XIX, o oralismo ganhou força e a língua de sinais acabou sendo proibida. Na década de sessenta (60) a língua de sinais retomou, só que associada ao oralismo e isso deu origem ao bilingüismo, onde o foco era a comunicação total e o meio para efetivar essa comunicação não era tão tocado quanto o objetivo de efetivá-la. E foi no processo educacional que a língua de sinais, a escrita da língua, a riqueza cultural que o individuo surdo trouxe com suas experiências sociais e culturais, que começou a mudar o panorama educacional, assumindo assim um lugar cada vez mais relevante na educação dos surdos. Atualmente esta educação de surdos não pode mais continuar refém da falta de conhecimento dos profissionais que estão envolvidos com estes