Mediante o texto a libertação da humanidade não depende, segundo os iluministas, de um ato generoso de alguma divindade, mas do conhecimento das leis da natureza e do seu adequado uso. O filme conta a história da professora Erin Gruwell que começa a dar aulas em uma turma de alunos problemáticos que são divididos em gangues e etnias. A professora novata decide ajudá-los, mesmo não contando com a ajuda dos outros professores e da direção da escola. Erin Gruwell começou a fazer algumas atividades na tentativa de envolver os alunos a fim de que estes se identificassem e tivessem maior interesse pelas aulas. Ela criou um projeto para que seus alunos lessem “O Diário de Anne Frank” e que, após a leitura, fizessem seu próprio diário, contando tudo que quisessem: seus sentimentos, pensamentos, o que já havia se passado na vida deles, o que sonhavam. A frustração das expectativas revolucionárias dos iluministas não se deve, entretanto, primordialmente, às resistências produzidas pelos hábitos e costumes tradicionais da população, e sim à reconversão da razão e da educação. O fracasso das iniciativas dos iluministas produz o surgimento de críticas e questionamentos das mais diferentes nuanças sobre o poder libertador da razão. A emergência das críticas e da crise da educação moderna não pode ser desvinculada da crise da emergência da nova sociedade e da luta de classes que se torna real com o surgimento da sociedade capitalista. O roteiro do filme Escritores da Liberdade expõem de forma alarmante temas dentro da estrutura educacional e social, em que as “políticas” de democratização ao acesso a educação ocorre de maneira a suscitar desigualdades e injustiças. A situação fica clara quando o sistema separa os discentes inteligentes dos considerados como problemáticos, sem analisar o verdadeiro potencial do aluno.
Por trás de toda esta problemática observam-se pontos culminantes como:
* Desigualdades nas classes sociais;
* Racismo;
* Desemprego;
* Desestrutura