liberdade
Spinoza tinha sua concepção de liberdade que defendia o determinismo, isto é, quando tudo é determinado por uma causa que não poderia ser diferente do que é. Para ele, tudo é regido por leis naturais, inclusive as ações e pensamentos humanos. E, Dentre os estados mentais humanos há o desejo, esforço de cada indivíduo que preserva e aumenta o próprio poder de agir. Para Spinoza, como os indivíduos podem agir ou ainda se apaixonar, eles podem ser parcialmente a causa das suas ações ou sofrer a ação de outros indivíduos. Quanto mais um indivíduo é causa das suas próprias ações, mais ele é agente e quando o inverso acontece, mais paciente. Como percebemos, a compreensão da teoria de Spinoza da liberdade humana passa pela distinção entre a determinação de um indivíduo por outro e a autodeterminação ou seja, quando as suas ações partem cada vez mais de si mesmo. Com isso, a caracterização da liberdade humana estaria na autodeterminação. Para buscarmos a liberdade, deveríamos procurar sempre agir com a razão, fazendo o bem para nós mesmos. Muitas vezes achamos que estamos tomando a medida certa mas na verdade podemos estar errados, não tendo pensado com razão. Spinoza acreditava que só a natureza pode ser totalmente livre,sendo causada apenas por si mesma e nunca por outra coisa.Porém, como o ser humano pode autodeterminar-se, se na verdade há sempre influências naturais regendo seus próprios desejos e assim consequentemente suas próprias ações? Este seria portanto, o paradoxo da sua concepção. Pessoalmente, acredito que ser livre é escolher entre as possibilidades e influências que temos, a que seria ideal para cada um de nós. Ser livre para escolher entre coisas é o que torna nossas vidas complexas e variantes de pessoa para pessoa. É bastante óbvio que a natureza nos influência a agir de certa maneira mas há inúmeras outras influências sociais e possibilidades. Por exemplo, há a possibilidade de duas