liberdade e determinismo
A liberdade não existe, pois o homem é sempre determinado, seja por sua natureza biológica (necessidade e instintos) seja por sua natureza histórico-social (leis, normas , costumes). Ou seja, as ações individuais seriam causadas e determinadas por fatores naturais ou constrangimentos sociais, e a liberdade seria apenas uma ilusão. O homem é uma obra-prima da criação também pelo fato de que, com todo o determinismo, ele acredita agir como um ser livre
A liberdade do homem
O homem sempre é livre. Embora os defensores dessa posição admitam a existência das determinações de origem externa, sociais, e as de origem interna, tais como desejos e impulsos, sustentem a tese de que o indivíduo possui uma liberdade moral que está acima dessas determinações. Ou seja, apesar de todos os fatores sociais que atuam sobre cada indivíduo, ele sempre possui uma possibilidade de escolha e pode agir livremente a partir de sua autodeterminação. Como diria Jean-Paul Sartre: “O homem é condenado a ser livre”.
O determinismo sobre o homem
O homem é determinado e livre ao mesmo tempo. Determinismo e liberdade não se excluem, mas se completam. Tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o nosso comportamento está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva. Não há como negar os determinismos.
Liberdade, em filosofia, pode ser compreendida tanto negativa quanto positivamente. Sob a primeira perspectiva denota a ausência de submissão, servidão e de determinação; isto é, qualifica a independência do ser humano. Na segunda, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da condição dos comportamentos humanos voluntários.
Para Jean-Paul Sartre, a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é antes de tudo livre.
O homem é livre