Liberdade Religiosa no Butão
Butão pequeno país aos pés do Himalaia, tem como filosofia religiosa o Budismo, baseado em ensinamentos a Buda- Siddhartha Gautama entre os séculos VI e IV a.c. Apenas 11% da população são Hindus, 3,4% Animistas, 0,3% Cristãos e 0,9% praticam outra religião. No século XII o rei tibetano Songtsen Gampo construiu os primeiros templos budistas nos vales de Paro e de Bumthang. No século VIII introduziu-se o Budismo tântrico pelo o Buda Padmasambawa, também conhecido como guru Rimpoche, que traduzido do Tibetano significa “Mestre Precioso”. Não se sabe muito do país até a introdução do Budismo Tibetano no século IX e X, quando a crise no Tibete forçou muitos monges a fugir para o Butão.
CULTURA
A população divide-se em quatro culturas principais: tibetana, indiana, sul-asiática e nepalesa. Na década de 1990 eclodiram conflitos étnicos no país, quando seus habitantes de origem nepalesa reivindicaram direitos iguais aos demais cidadãos butaneses. Nas décadas de 1980 e 1990, milhares de butaneses de origem nepalesa praticantes do hinduísmo se refugiaram na Índia e no Nepal, devido à pressão do governo, que, de maneira arbitrária, impunha sobre a população a cultura, costumes e religião butaneses.
A cultura do país está intrinsecamente ligada às atividades religiosas, os butaneses costumam espalhar por todos os cantos bandeirinhas coloridas com orações impressas. Essas bandeiras representam uma ponte entre o mundo terreno e o paraíso, e fazem parte da cultura do Butão. Segundo a crença, os mantras, impressos nas bandeiras, são liberados pelo vento, que os levam até o céu, onde o pedido será atendido. Elas estão por todos os lugares, em torno dos mosteiros, nos templos, palácios, nos memoriais, nas fortalezas, nas colinas, ao longo das estradas, nas pontes e, no topo das vigorosas montanhas que abraçam o país.
- Os butaneses são adeptos do budismo Mahayana que prega a paz, a compaixão e a não violência. Uma