Liberdade de informação e inovação tecnológica

ATIVIDADE ESTRUTURADA INTEGRADORA

Faculdade Estácio de Sá Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas Aluno Job Lopes da Silva Matrícula - 201007007788

1. A liberdade de informação pode ajudar na qualidade e inovação das criações intelectuais? Uma vez eu me encontrava em um barzinho tomando uma cerveja e ouvindo uma boa música ao vivo, o artista cantava e encantava o pequeno público do bar acompanhado apenas pelo seu violão. Após algum tempo, eu lhe dei meus parabéns pela excelente performance e perguntei se ele tinha algum CD à venda. Fiquei surpreso quando o referido artista me passou um cartão com um endereço eletrônico, lá era possível se fazer downloads gratuitos e legalizados de várias de suas músicas. Agradeci a gentileza, mas não consegui resisti a curiosidade e perguntei-lhe por que ele disponibilizava suas obras gratuitamente, uma vez que poderia ganhar dinheiro a mais com elas; qual era o retorno que esta prática lhe trazia. Ai ele respondeu que fazia música não apenas pelo reconhecimento financeiro, mas principalmente pela valorização artística; e que preferia perder por um lado e ganhar de outro. Fiquei um bom tempo relacionando esta sua atitude como depreciativa e prejudicial a sua obra, mas isto me fez pesquisar o assunto e chegar à reflexão de que:
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Uma vez estando suas obras caracterizadas como um tipo de informação, com valores e resultados estéticos inovadores, aparecia ai as características de um bem intelectual. Nesta dicotomia, ele abre mão de fatores econômicos pelos sociais; “prefiro perder de um lado e ganhar de outro.”

Esta atitude quanto à disponibilização e proteção de uma informação quanto bem intelectual pode ser melhor entendida pelas palavras de Cláudio R. Barbosa:1 “...Sob o ponto de vista social pode-se argumentar que a informação não protegida é um beneficio, tendo em vista que participará do domínio público e não representará custos adicionais a terceiros. Sob o ponto de vista econômico é um freio à inovação.”