Não existe liberdade de expressão onde falta o respeito ao cidadão Ao ler dois elucidativos artigos publicados pelo site www.paivanetto.com, intitulados: “Religião não rima com intolerância”, e “Desarmar os corações”, lembrei-me dos tempos de Legionário-voluntário da LBV, Legião da Boa Vontade, no município de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro (1984). Eu visitava na redação os jornalistas que publicavam as mensagens do seu colega José de Paiva Netto, pois diziam: –– “Nosso amigo Paiva Netto certamente enriquece nossas publicações”. Curiosamente esses artigos do diretor-presidente das instituições da Boa Vontade eu os entreguei, e foram destaque nos periódicos locais da época. Relembrando esse fato, percebo o espírito visionário do escritor, que em sintonia com a Espiritualidade Ecumênica mostra-se um respeitado ativista do progresso e da paz onde quer que seus escritos sejam apresentados e lidos, seja no Brasil ou no exterior. Então, tocado por esse espírito de conciliação em bases espirituais universalistas*1, escrevi assim: Destacado personagem bíblico certa vez, em tom desrespeitoso, questionou Jesus, o Cristo Ecumênico, o Profeta Divino*2, a respeito do que é a verdade? E, contam os relatos históricos que naquele momento o Mestre dos mestres e Senhor dos senhores havia se calado. Não saberia o Rei dos reis*3 o que é a verdade? Ora, quem pode compreender de chofre lições tão simples, fundamentais, quando ainda se enxerga cúmplice de um mundo complexo, desleal, que levanta tantas dificuldades a vivência do Amor e da Justiça de Deus em todas as frentes? Viemos ao mundo como crianças e alcançamos a fase adulta obedecendo a princípios genótipos, que não são modificados naturalmente. Mas o mesmo nem sempre se dá no plano moral (não falamos de moralismo), onde caracteres fenótipos podem ser alterados por uma educação de qualidade além do