LIBERALISMO E INTERVENCIONISMO
A taxa de câmbio é o valor de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias de outra moeda.
Na óptica liberal, o regime de câmbio flutuante é caracterizado quando em uma economia aberta, os preços internos não se alteram, mas os déficits e os excedentes externos, por exemplo, envolvem variações das taxas de câmbio que modificam os preços internacionais, divisas. O governo, portanto, monitora as valorizações e desvalorizações excessivas da moeda afim de evitar os efeitos nocivos sobre a inflação e PIB. Por exemplo, quando falta dólares na economia e é preciso mais R$ para comprar US$ 1 dólar (câmbio desvalorizado) há um aumento de preços, surgindo a inflação. Para evitar isso, ele pode usar reservas cambiais para abastecer o mercado de câmbio e forçar a baixa do dólar, ou seja, valorizar o câmbio. Inversamente, quando em um cenário de valorização cambial, onde os exportadores podem sofrer com a queda na receita e margem do lucro, podendo prejudicar inclusive o PIB já que cerca de 20% vem das exportações, o governo pode retirar, comprar dólares do mercado e guarda-los nas reservas cambiais.
O Banco Central pode também conter a flutuação de sua taxa de câmbio, intervindo no mercado como um banco comum, comprando a moeda do seu país contra divisas no mercado, estimulando a demanda mundial por sua moeda, e provocando assim, um aumento do preço da mesma. Caso deseje evitar a valorização, o Banco Central, pode agir inversamente: vendendo a sua moeda no mercado, o que provoca abundância de moeda doméstica e a redução do seu