Liberalismo e determinismo
Introdução: O determinismo (ateísmo e naturalismo) acredita que o Homem é produto de um acaso da Natureza e que a consciência humana não é senão um epifenómeno da matéria cerebral, e tanto a natureza como o Homem serão finalmente compreendidos daqui a alguns mil milhões de anos-luz quando certamente o Homem ainda continuar a existir, depois de ter construído o paraíso na Terra através da divinização do Homem (Marx, Dawkins, Sagan, etc.) O libertarismo coloca em causa o determinismo através do conceito de livre-arbítrio moderno e antropocêntrico que teve origem no gnosticismo, seja este de origem cristã (Carlyle, etc.) ou pré-cristã (Nietzsche), embora adoptando a imanência de algum tipo de divindade (como o “super-homem” de Nietzsche). O conservadorismo segue o conceito clássico de livre-arbítrio.
Desenvolvimento:
Libertarismo:
Libertarismo é uma nova filosofia política. Apesar de suas raízes poderem ser traçadas ao longo da história, somente nos últimos vinte anos² que ele emergiu como uma filosofia política bem definida -- que é baseada num novo conceito de papel apropriado do governo numa sociedade livre. Hoje vivemos num mundo em que virtualmente todos os países estão rumando a alguma forma de Estatismo, seja na forma de Comunismo, seja na forma de Welfare State. De todos os lados nos dizem que o mundo se tornou muito complexo para que o indivíduo possa dirigir sua própria vida. O próprio conceito de "indivíduo" está se tornando obsoleto. O Libertarismo contesta a premissa básica por trás dessa tendência -- a visão de que as coisas que o Estado percebe como "bem-estar comum" devam ser impostas ao indivíduo -- e contesta em duas frentes. Na área civil, o Libertarismo defende todas as liberdades individuais e se opõe a todas as tentativas do governo de moldar as vidas dos cidadãos. Na área econômica, o Libertarismo contesta o direito do governo de restringir o livre comércio de qualquer forma ou forçar