Lewis- modelo de desenvolvimento com oferta ilimitada de mão-de-obra
Economista britânico, nascido em Santa Lucía nas Antilhas, obteve o Prêmio Nobel de Economia em 1979, por sua pesquisa pioneira sobre o desenvolvimento econômico com atenção especial aos problemas dos países em desenvolvimento.
Lewis analisou os países em desenvolvimento, tendo ressaltado sua dualidade. Segundo ele, há nesses países dois setores econômicos claramente diferenciados, o rural e o urbano. No setor urbano, a produtividade do trabalho é muito maior do que no campo, onde há uma oferta de trabalho infinitamente elástica procedente das zonas rurais.
O suposto básico do modelo de Lewis é que o setor rural tem excesso de população e a produtividade do trabalho é muito baixa. A produtividade marginal do trabalho rural é praticamente nula, o que significa que a emigração de trabalhadores do campo para a cidade não provoca diminuição do produto agrícola.
O modelo de Lewis é um modelo de mudança estrutural que explica como o trabalho transfere-se em uma economia dual, este modelo argumenta que o crescimento econômico requer mudanças estruturais na economia por onde o excesso de trabalho no sector agrícola tradicional com baixo ou zero produto marginal, migre ao sector industrial moderno onde o produto marginal elevado crescente.
Esta transferencia do excesso de trabalho das areas rurais para as urbanas não tem nehum efeito na produtividade agricola visto que o produto marginal dos trabalhadores rurais é = 0.
Os lucros de empresa são reinvestidos. Crescimento significa trabalhos para excesso do trabalho rural. Trabalhadores adicionais em áreas urbanas aumentam produção conseqüentemente as rendas e lucros. Rendas extras aumentam demanda para produtos domésticos enquanto os lucros aumentados financiam um maior investimento. Conseqüentemente migração rural - urbana oferece um crescimento auto - gerado.
A habilidade do setor moderno para absorver excesso de trabalho depende da velocidade