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Levy pede votação do ajuste pelo Congresso 'o mais rápido possível'
Ministro da Fazenda se reuniu nesta terça com vice-presidente Michel Temer.
Segundo ele, ajuste é o 'primeiro passo' para a retomada do crescimento.
Filipe Matoso *Do G1, em Brasília
Após se reunir com o vice-presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira (5) que é importante a votação "o mais rápido possível", pelo Congresso Nacional, das medidas provisórias do ajuste fiscal.
A Câmara dos Deputados deve começar a votar na tarde desta terça-feira (5) as duas MPs do governo que restringem o acesso dos trabalhadores a uma série de benefícios trabalhistas e previdenciários.
Apontadas pelo Palácio do Planalto como indispensáveis para reequilibrar a economia, as propostas dividem o parlamento e geram indignação no meio sindical.
“A gente está tratando de todas as medidas e elas estão sendo negociadas. Acho que tem tido convergência crescente e é muito importante o ajuste fiscal estar sendo votado o mais rápido possível, até para que a gente possa ir ao que eu chamo de 'agenda além do ajuste'", destacou Levy ao deixar o encontro com o vice-presidente da República, articulador político do Planalto.
Pronta para ser analisada pelo plenário da Câmara, a MP 665 deve ser a primeira a ser colocada em votação nesta terça. O texto, aprovado na última quarta-feira (29) na comissão especial, torna mais rigorosas as regras para obtenção do seguro-desemprego.
A MP 664, que altera as regras para a concessão de pensão por morte, será votada na comissão especial criada para analisar o assunto, às 14h30. Se aprovada, poderá ser submetida ainda nesta terça ao plenário principal da Câmara.
A estimativa do governo é que as duas medidas provisórias juntas garantam, ao longo de um ano, uma economia de R$ 18 bilhões aos cofres da União. Para tentar assegurar a aprovação dos dois textos, o autor das propostas, Levy