Leviatã thomas hobbes
O Livro Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico foi escrito por Thomas Hobbes em 1.651, num período de intensa agitação política. Portanto a obra engloba um sistema de ética, psicologia, antropologia, educação, economia, política e jurisprudência analítica. É, portanto a teoria monística da soberania. Partidário do poder absoluto, Hobbes dá origem à idéia do pacto social, não estabelecendo contradição entre ambos. Pelo pacto social os homens, desistindo de seu direito natural, submetem-se ao poder de um soberano, absoluto e irresistível, que não se submete a qualquer lei, visando apenas à salvação dos homens em sociedade, por garantir a paz.
Thomas Hobbes julga o ser humano um egoísta que, se não estivesse subordinado a mandamentos e não temesse punições, agiria de acordo com os seus maus impulsos. As Nações da mesma forma que o povo, são egoisticamente motivadas. Em casa uma há uma constante batalha pela conquista do poder. Para provar seu ponto de vista, Hobbes escreveu: “os homens estão naturalmente em estado de guerra, por isso carregam armas e trancam suas portas”. A proteção ao povo, segundo Hobbes, deriva do Estado, detentor do poder civil. O melhor é aquele que detém o poder Maximo, como o Leviatã, isto é, o monstro marinho. No Leviatã ele defende a doutrina dos direitos divinos do soberano poder, que seria absoluta e não estaria sujeita ao poder eclesiástico. Apesar de descrê da democracia, Hobbes defende a existência de grupos de representação. – assembléias. Quanto a Thomas Hobbes, Filosofo e cientista político, Thomas Hobbes nasceu na Inglaterra em 05 de abril de 1588, vindo a falecer em 04 de dezembro de 1679. Seu pai, um vigário humilde, entregou-lhe ainda criança, devido a uma briga na porta de sua igreja, ao irmão que proporcionou-lhe uma boa educação. Estudou na escola da igreja e depois em uma escola privada, e mais tarde aos 15 anos foi estudar em Oxford onde consagrou a maior parte do tempo a ler