Levi strauss
Professor honorário do Collège de France, ali ocupou a cátedra de antropologia socialde 1959 a 1982. Foi também membro da Academia Francesa - o primeiro a atingir os 100 anos de idade.
Desde seus primeiros trabalhos sobre os povos indígenas do Brasil, que estudou em campo, no período de 1935 a 1939, e a publicação de sua tese As estruturas elementares do parentesco, em 1949, publicou uma extensa obra, reconhecida internacionalmente.
Dedicou uma tetralogia, as Mitológicas, ao estudo dos mitos, mas publicou também obras que escapam do enquadramento estrito dos estudos acadêmicos - dentre as quais o famoso Tristes Trópicos, publicado em 1955, que o tornou conhecido e apreciado por um vasto círculo de leitores.
Biografia
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Retrato de Lévi-strauss por Pablo Secca.
[editar]Primeiros anos
Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas, de uma família judia de origem alsaciana, das cercanias de Estrasburgo. Mas, à época do seu nascimento, seu pai, Raymond Lévi-Strauss - um pintor retratista, que acabou arruinado pelo advento da fotografia - tinha um contrato a cumprir na cidade e sua mulher, Emma, estava prestes a dar à luz. Assim, o pequeno Claude ali passou as primeiras semanas de vida.
O avô materno, com quem ele viveu durante a Primeira Guerra Mundial, era o rabino da sinagogade Versailles. Seu bisavô, Isaac Strauss, era regente de orquestra na corte - à época de Luís Filipe e depois, sob Napoleão III.[1]
Vida escolar e política
Depois de concluir a escola primária em Versalhes, instala-se em Paris para prosseguir seus estudos secundários - primeiro no tradicional Lycée Janson-de-Sailly e depois no Lycée Condorcet, um dos melhores colégios de Paris.[2]
No final dos seus estudos