Levantamento epidemiológico de aie no maranhão
Sinonímia: AIDS dos Equinos; Febre dos Pântanos
É uma doença infecto-contagiosa que acomete equídeos com evolução aguda ou, mais comumente, crônica onde ocorre destruição maciça de hemácias. Não é uma zoonose.
É uma doença de Notificação Obrigatória. E somente o veterinário cadastrado no Ministério da Agricultura pode realizar o teste e emitir o atestado oficial.
Agente etiológico: É um vírus RNA da família retroviridae e gênero Lentivírus. É pleomórfico, possui envoltório e é hemotrópico.
Transmissão: A principal via de transmissão é por vetores mecânicos - piolhos, carrapatos, moscas, morcegos.
Mas também pode ocorrer através de fômites, durante a monta, por via transplacentária, na ingestão do colostro.
O vírus sobrevive bem em regiões úmidas, solos úmidos, onde há muitas chuvas. Logo, apresenta certa sazonalidade.
Os órgão prediletos são fígado, baço, rins, linfonodos e pulmão. Causando esplenomegalia, hepatomegalia, degeneração parenquimatosa nos rins e fígado, e fragilidade capilar que leva a hemorragia. A medula óssea também pode ser afetada.
Sinais clínicos: São brandos e inespecíficos.
O animal pode apresentar uma fase febril - na viremia - e outra afebril - quando o vírus não está se multiplicando no sangue. Por isso a febre é dita recurrente. Ele pode ficar se multiplicando ou então ficar latente.
O animal tosse, é inapetente, apresenta cansaço, dispnéia, anemia, esplenomegalia, hepatomegalia, linfonodos reativos, fadiga, taquipnéia, perda de peso, hemorragias petequiais, apresenta edema ventral e outros.
E na fase latente ele pode não apresentar nada.
Esta é a figura de um edema ventral (Fonte da figura: Laboratório de Virologia Animal).
Amostras para análise: Soro.
O soro deve ser mandado refrigerado acondicionado em recipiente estéril (um eppendorf por exemplo), entre 1 e 5ml. Não se deve mandar hemosoro porque ele tem uma validade muito curta e vai hemolisando no caminho com o balançar do