Lev Vigotsky e análises

Lev Semenovich Vygotsky (1896-1934) estudou literatura na Universidade de Moscou. Inicialmente, o objetivo de suas pesquisas era a criação artística. Em 1924 passou a dedicar-se a psicologia evolutiva, educação e psicopatologia (MORAES, 2001). Segundo Elhammoumi (2010), Vygotsky foi reconhecido como o principal pesquisador de uma revolução cognitiva em psicologia, suas ideias foram absorvidas na onda de teste e mediações psicológicas. Na antropologia cultural cognitiva que foi visto inicialmente como uma combinação de competências cognitivas psicológicas e da antropologia cultural com os conceitos da lógica entre o tempo e da relatividade do cognitivo desenvolvido. O trabalho de Vygotsky permaneceu desconhecido para grande parte do ocidente durante décadas sendo revelado no final da Guerra Fria. Seu nome hoje está sempre em pauta nas discussões sobre os processos de aprendizado (MORAES, 2001). Em sua teoria Vygotsky enfatizou a analise do desenvolvimento humano, em quatro perspectivas correlacionadas: microgenética, ontogenética, filogenética e socio-histórica (SHEFFER, 2005). Shaffer descreve as perspectivas do desenvolvimento humano com base da teoria do autor supracitado (2005, p.247)
Desenvolvimento ontogenético como o desenvolvimento do individuo durante toda sua vida, desenvolvimento microgenético refere-se às mudanças que ocorrem em períodos relativamente curtos e desenvolvimento filogenético trata das mudanças que ocorrem durante um período evolutivo, medido em milhares de anos. A perspectiva sócio-histórica, certamente é a mais enfatizada sobre as ideias de Vygotsky, o que diz respeito às mudanças que ocorrem em cada cultura e seus valores, normas e tecnologias geradas pela história.
A diferença entre o que o aprendiz pode realizar independentemente e o que pode fazer quando orientado e encorajado por um sujeito mais habilidoso Vygotsky chamou de zona de desenvolvimento proximal. É a distância entre o nível de desenvolvimento real, ou seja,