Leucemia mielóide crônica
A leucemia mielóide crônica (LMC) é um neoplasma maligno, sendo uma mutação somática que ocorre quando a célula-tronco está numa fase mais madura o que resulta numa proliferação lenta, porém inexorável, de células precursoras das hemácias, das plaquetas e de um tipo de glóbulo branco conhecido como neutrófilo ou granulócito. Um a dois casos por 100 mil habitantes por ano, corresponde a 15% das leucemias em adultos. A faixa etária preferencial se situa entre 45 a 55 anos de idade, porém pode ocorrer, mais raramente em idosos, crianças e adolescentes.
O defeito genético da Leucemia Mielóide Crônica é a geração de uma translocação entre o cromossomo 9 e 22 conhecida por t(9:22). Esta translocação provoca o aparecimento de um novo gene, bcr-abl no cromossomo 22 q- ou cromossomo Philadelfia (Ph) o que faz com que ocorra a ativação do oncogene ABL, levando a proliferação excessiva de células granulocisticas. Pode ser tratada com terapia medicamentosa em casos mais brandos e transfusão de medula na fase mais critica.
1 LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
1.1 COMPOSIÇÃO DO SANGUE
O sangue é constituído por alguns tipos de células, produzidas na medula dos ossos. Os três principais tipos de células sangüíneas são:
Glóbulos Vermelhos (Hemácias ou Eritrócitos): contém hemoglobina, que é uma proteína rica em ferro. Absorve oxigênio, quando passa pelos pulmões e o distribui para diferentes órgãos e tecidos no corpo. A redução dessa proteína causa anemia que se manifesta por tonteira, fraqueza, sonolência, dor de cabeça, irritabilidade, respiração acelerada e palpitação.
Plaquetas: são pequenas células em forma de disco que atuam na coagulação sanguínea.
Glóbulos Brancos: Os três principais tipos de glóbulos brancos são os granulócitos, monócitos e linfócitos. Os glóbulos brancos são importantes no combate às infecções.
Monócitos - defendem o corpo contra a infecção.
Granulócitos - incluem os neutrófilos, os eosinófilos e os