LETRAS
Roberta Rodrigues dos Santos
Licenciatura Letras
Universidade Federal de Goiás
Um preocupante problema a ser resolvido pela humanidade é a fome, mesmo não estando nos holofotes da mídia como estava no século passado, o que vem fazendo a opinião pública esquecer, das discussões dantes suscitadas. O Brasil ocupa a 8ª posição no ranque de países com maior número de pessoas com fome no mundo, com mais de 14 milhões de pessoas consumindo alimentos insuficientes e de má qualidade, cerca de 37 milhões de pessoas vivendo com menos de dois dólares por dia; onde 45% das crianças com menos de cinco anos sofrem com anemia crônica; e 50 mil crianças nascem com comprometimento mental devido aa falta de iodo na alimentação. A fome é uma questão de construção social e a desnutrição, uma consequência fisiológica, sendo que a última seria a condição necessária da fome e a primeira por sua vez estaria ligada aos fatores sócios históricos.
A fome representa uma incessante necessidade do corpo, que na ausência de ingestão de alimentos desencadeia a sensação de estômago vazio, esta situação é resultado de um longo período que o organismo humano passa sem alimentação, para que o mesmo possua energia e carga de nutrientes necessárias para a sustentação da saúde, duas questões importantes, do ponto de vista biológico, devem ser levadas em conta para que o corpo sinta-se saciado em relação à alimentação, que são: a quantidade e a qualidade.
Em relação à quantidade, a questão é simples, pois o organismo tem que equiparar a quantidade mínima de calorias consumidas, com o gasto de energia do organismo, no tocante trabalho realizado diariamente, percebe-se então que a fome é, portanto, em primeiro lugar, um fenômeno quantitativo que pode ser definido como a incapacidade da alimentação diária fornecer ao corpo o valor calórico correspondente ao gasto energético, a esta modalidade de fome dá-se o nome de energética ou calórica, todavia para que haja um bom