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1- Introdução
1.1- Conceituando Inteligência
De acordo com alguns psicólogos a inteligência é uma competência geral e única. E outros afirmam que ele se relaciona diretamente e gera uma relação de dependência com outras capacidades diferenciadas. Spearman (1863-1945) defendia a primeira posição. Segundo ele, as atividades mentais necessitavam de dois objetos: a inteligência e as perícias específicas para cada componente individual. L.L. Thurstone era adepto da segunda visão. Ele explanava que a abrangência geral defendida por Spearman era na verdade sete habilidades distintas.
Com o passar do tempo, a inteligência começou a tomar novas definições e a ganhar sentido prático. Ou seja, foram feitos testes na tentativa de medir o grau de inteligência dos indivíduos. Outro debate veio a ocorrer por causa de diferentes aspectos e separações da inteligência então ela poderia realmente ser medida de maneira direta?
Na tentativa de se chegar a uma conclusão, psicólogos buscaram desvendar a composição da inteligência. Para esses, nela consistem habilidades cognitivas como percepção, memória, pensamento e linguagem. E como os seres humanos são diferentes, a inteligência se adapta a cada um. Englobando tudo, a inteligência seria tudo o que é expresso facilmente no indivíduo no processo de aprendizagem, pensamento e atuação no meio em que vive.
1.2- Howard Gardner
Howard Gardner foi psicólogo e pesquisador da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos da América. Ele observou e chegou a conclusão de que as formas como os alunos eram avaliados escolarmente levava os indivíduos a definir a concepção de inteligência perante a escola. Esta que era valorativa a aptidões matemática e linguística. Tudo isso o levou a Teoria das Inteligências Múltiplas (cada ser humano difere em tipos de inteligência).
Gardner comprovou que todas as faculdades são processamentos mentais. A inteligência seria um ramo de diversas competências. Ela é uma habilidade de tanto resolucionar problemas