Letras?Prá que?
PRODUÇÃO TEXTUAL
CURSO DE LETRAS? PRA QUÊ? Para o autor Marcos Bagno, a formação dos professores, desde o século passado é uma catástrofe. Os responsáveis pelos cursos de letras não enxergam a bomba relógio que têm nas mãos. As estatísticas mostram bem claro que a maioria dos estudantes de letras são de camadas sócias pobres, filhos de pais analfabetos. Nessa visão Marcos Bagno reflete que esses estudantes tem um histórico de letramento muito reduzido, não tem acesso a livros, revistas, enciclopédias enfim com a leitura em geral. Acredita que só na faculdade irão ter contato com primeira leitura e possuem domínio escasso, tanto da leitura, como da escrita, são falantes das normas urbanas e supostamente prevê que irão ensinar assim para seus alunos. Além disso, diz também que quase todos acadêmicos vem de ensino público. O autor mostra então que essa realidade precisa mudar, a começar pela formação docente e se estender aos discentes. Com essa perspectiva o autor diz que os acadêmicos de letras fingem que são ótimos leitores e redatores, professores despejam sobre eles já no primeiro semestre, teorias sofisticadas que exigem um poder alto de abstração e familiaridade com reflexão filosófica, texto de literatura clássica, escritas em uma língua que, para eles, é considerada estrangeira assim vai iludindo os estudantes. Obtém-se através desse ensino, profissionais que saem com diplomas e sem conhecimento algum em linguística, sem saber teoria, crítica literária e sem produzir um texto acadêmico com coerência e coesão, fala que sempre recebe mensagem de formandos que pedem orientação para seus trabalhos finais. Textos esses repletos de erros primários de ortografia, pontuação, sintaxe, vocabulário, com frases fechados e sem sentido. Estes são aprovados em suas monografias, mal escritas, sem nenhum rigor teórico, por seus supostos orientadores. Diz,