letramento e alfabetização
Quando abordamos o ensino de história dentro da realidade brasileira, sabemos que estamos tratando de um assunto bem complexo e que merece muita atenção. Pois começamos questionando o que ensinar em uma sociedade multicultural, onde existem valores e percepções sociais diferentes. Será possível montarmos e usarmos um currículo para o ensino de história que seja único, abordando todos os interesses ? O que devemos ensinar? Quais temas , fontes ou materiais usar para fazer uma mediação entre passado vivido por nossos alunos? Quando analisamos o contexto escolar, podemos refletir sobre o distanciamento entre a vivência do aluno e a forma que o professor tende a passar determinados conteúdos, o dinamismo vivenciado pelo aluno esta fora da realidade transmitida pela maioria dos professores de história. Esse distanciamento vivenciado no ensino de história fica mais evidente quando analisarmos a história da educação. Percebemos que passamos e estamos passando por grandes mudanças, reformas e aperfeiçoamento em relação ao ensino. O papel do professor na maioria das vezes era de exercer influencia sobre o comportamento dos sujeitos sociais que ali atuavam, levando à construção de um discurso que influenciava comportamento. Na sociedade atual, percebemos a necessidade de um profissional atualizado e motivado para realizar uma nova prática educativa no ensino de História, que esteja apto a compreendê-la no seu cotidiano, em que os sujeitos não são apenas agentes passivos diante da estrutura. Ao contrário, trata-se de uma relação em continua construção, de conflitos e negociações e, função de circunstâncias determinadas. Com a gritante revolução dos meios tecnológicos, o professor de história está sentindo a necessidade de mudanças urgentes. Existem causas externas e internas que estimulam a mudança na função do professor, como causas externas podemos citar as mudanças na