Letramento no brasil - matemática
ELOIZ A APARECIDA MOREIRA
Em uma sociedade do conhecimento e da comunicação, é preciso desde os anos iniciais os alunos comecem a comunicar idéias, procedimentos e atitudes matemáticas, falando, dramatizando, escrevendo, desenhando, representando, construindo, fazendo pequenas estimativas, etc. D’ Ambrosio indica, algumas possibilidades para o trabalho com a matemática no ensino fundamental; dentre eles a formação do aluno para lidar com sua rotina diária: capacidade de se localizar com crescente, precisão (rua, número, bairro, CEP, telefone, distâncias da casa à escola, altura, peso... (p. 45-46). O letramento matemático de um individuo implica a capacidade de colocar e resolver problemas matemáticos em situações diversas. Assim passa a exercer uma relação direta entre práticas sociais e a matemática, de modo que o conhecimento matemático não esteja apenas ligado ao contexto escolar, mas antes relacionado aos usos específicos de um determinado grupo social. Segundo Toledo (2004), numeramento seria mais amplo que alfabetismo matemático, pois inclui a capacidade de “diante de determinadas demandas do mundo real, fazer uso dessas mesmas habilidades combinadas com habilidades de letramento, ou seja, habilidades de comunicação, leitura e escrita” (p. 103). Diferentes indivíduos buscam desenvolver suas capacidades matemáticas com diferentes propósitos, demandas da vida diária, demandas do trabalho, usos sociais, ajudar os filhos na lição de casa etc. (TOLEDO 2003). Compreender a matemática como um fator ativo nas ações diárias exige uma confluência da leitura e escrita dos números e de domínios específicos, bem como capacidades cognitiva de conhecimentos de mundo adquirido dentro ou fora da escola. A escola e o professor desempenham um papel importante na ação pedagógica e no processo da aprendizagem na qual o aluno passa a ser sujeito ativo na aprendizagem. Se o aluno está