Letramento na era digital e narradores de javé - a preocupação com o processo da escrita
Ao iniciarmos este trabalho, fomos remetidos ao filme “Narradores de Javé”, sabíamos o que escrever, mas nos faltava o método sobre o que seria pertinente e como fazê-lo. Então começamos a rascunhar e redescobrir a arte de escrever quando o professor não está em sala de aula. Aff! E que tarefa difícil esta!
Com o advento da tecnologia digital, muitos professores ainda se deparam com a difícil tarefa de dominar ou pelo menos conhecer estas e utilizá-las a seu favor, a maioria ainda vive o dilema absorver/mesclar – absorver/substituir velhas e novas tecnologias.
A verdade é, que tanto no filme Narradores de Javé, quanto no texto Letramento na Era Digital, há uma preocupação, não infundada, com o processo da escrita.
No primeiro, não havia nada escrito, todos os relatos eram feitos segundo a sabedoria popular, o que certamente comprometia a fonte ou as fontes, uma vez que, cada morador que narrava à história de fundação da cidade, fazia do fundador sua imagem e semelhança. Por não haver um registro escrito e, por conseguinte o comprometimento da(s) fonte(s).
No segundo, a preocupação deixa de ser a ausência da escrita e passa a ser o quê e como está sendo escrito. Para estudiosos no assunto, nunca se escreveu tanto quanto nos dias atuais, contudo, há uma preocupação se o escrever mais seria sinônimo de escrever melhor.
Alguns especialistas alertam para fenômenos, como, o desaparecimento da letra cursiva e déficit na habilidade de leitura dos adultos que quando na infância e adolescência utilizaram mais a Web que as crianças que não utilizaram ou o fizeram de maneira mais moderada.
Segundo Nicholas Carr, o uso contínuo da web pode comprometer de tal forma partes do cérebro relacionadas à inteligência, provocando a perda da capacidade de estabelecimento de raciocínios mais elaborados e de leituras mais complexas.
Algumas escolas norte