Lesões
Conseqüências sofridas por pessoas atingidas por um raio
De acordo com dados recentes levantados no Colorado, uma, em cada 10 vítimas atingidas por um raio, acaba morrendo. Esses dados incluem os pacientes atendidos em ambulatórios e os pacientes que necessitaram de internação, em função de terem sofrido acidentes envolvendo raios/relâmpagos. Antes desse estudo, as estimativas desses acidentes no EUA eram baseadas em notas da imprensa e não incluíam muitos dos pacientes atendidos em ambulatórios. O resultado disso é que o número de casualidades ficava subestimado, em cerca de 50%. É interessante notar que a razão fatalidade-casualidade, decorrente de lesões em acidentes com raios na Austrália, é idêntica à que se verifica no Colorado, EUA. Por outro lado, a razão fatalidade-casualidade, registrada nas Ilhas Britânicas, é de 1 em 20. A parada cardíaca é a causa mais comum das fatalidades decorrentes de acidentes com raios. Os danos neurológicos são a segunda maior causa de morte nesse tipo de ocorrência, ou das deficiências permanentes de maior gravidade. As seqüelas neurológicas mais devastadoras são a encefalopatia hipóxica, o enfarto cerebral, as hemorragias intracerebrais e as mielopatias. As conseqüências menos freqüentes incluem as disfunções motoras involuntárias e as síndromes cerebelares. Contrastando com esse quadro, é interessante notar que a epilepsia crônica não constitui uma complicação de longo prazo comum nos acidentes com raios. Um dos esportes com muitos casos de lesões por raios é o montanhismo, e a vítima típica desses acidentes é do sexo masculino, por volta dos 30 anos de idade. As vítimas de sexo masculino ultrapassam as de sexo feminino, numa proporção de 4,5 : 1. Costumam estar engajadas nas atividades de montanhismo e/ou camping, havendo maior probabilidade de se acidentarem entre os meses de julho e agosto ao final da manhã, ou ao anoitecer. Os ciclistas são