Lesão medular cadeirantes
Trauma Raquimedular Praticantes e não Praticantes de
Atividades Físicas, Utilizando o Questionário Genérico Sf-36 | | RESUMO:
O Traumatismo Raquimedular (TRM) tem sido identificado como uma incapacidade de alto custo, que exige tremendas alterações no estilo de vida do paciente (Schmitz, 1993). O aumento da expectativa de vida desses indivíduos fez com que o processo de reabilitação fosse para além da prevenção dos danos causados pela lesão medular, e objetivasse também a melhora da qualidade de vida e a independência funcional. Segundo Cowell (1999), a inatividade após o trauma raquimedular causa uma diminuição da massa muscular e da capacidade aeróbica, uma condição osteoporótica e disfunção renal, e além disso coloca o indivíduo em risco de doenças cardíacas e conseqüentemente reduz sua expectativa de vida. Stots (1999) evidenciou os benefícios da atividade física em indivíduos com TRM, e observou-se uma melhora da força muscular; diminuição das reações psicológicas negativas como a depressão, inatividade mental e isolamento social; melhora da independência nas atividades de vida diária; facilitação para a integração social; diminuição de complicações como infecção do trato urinário, escaras e hospitalizações. O objetivo deste estudo é evidenciar os benefícios da atividade física na qualidade de vida dos lesados medulares. Para tanto, foram selecionados 7 voluntários com lesão medular após aplicado os critérios de inclusão e exclusão, sendo 5 sedentários e 2 praticantes de atividade física, que consentiram em participar do estudo e estes foram interrogados com uma ficha de avaliação contendo os dados pessoais e das disfunções existentes, e foi aplicado o questionário genérico SF-36 para avaliar a qualidade de vida de ambos os grupos. Os dados adquiridos foram analisados estatisticamente, e com base na análise dos gráficos, obtivemos como resultado uma maior capacidade funcional, de