LESSA, Sérgio. Centralidade do trabalho: Qual centralidade? Qual trabalho?. In: LESSA, Sérgio. Mundo dos Homens: Trabalho e ser social. São Paulo: BOITEMPO, 2002. Cap. 1, p. 27-47.

388 palavras 2 páginas
FICHAMENTO
Acadêmica: Rosana Assunção Rosa
Curso: Serviço Social – 4º sem. UCPEL
Referencia bibliográfica: LESSA, Sérgio. Centralidade do trabalho: Qual centralidade? Qual trabalho?. In: LESSA, Sérgio. Mundo dos Homens: Trabalho e ser social. São Paulo: BOITEMPO, 2002. Cap. 1, p. 27-47.

Ideia principal:
O presente texto nos apresenta duas concepções da categoria trabalho, através das teses lukaesianas, onde a primeira mostra a categoria trabalho com relação entre homem e natureza na reprodução social; e a segunda é a relação entre o trabalho abstrato como produtor de mais-valia.
Também abordará as relações entre centralidade ontológica do trabalho, centralidade diária no emprego e a centralidade política da classe trabalhadora.

Ideias secundárias: O presente texto apresenta o conceito de trabalho como atividade humana que transforma a natureza nos bens necessários a reprodução social e nos apresenta que sem o trabalho não há existência social. Porém, mostra que essa existência social vai muito além do trabalho, ou seja, é apenas parte de toda uma estrutura. Nessa relação entre homem, natureza e trabalho, é desenvolvida as relações sociais, entre os homens que contém variedades de atividades para atender a essas necessidades que nascem do desenvolvimento entre si. Mostra também que essa troca de vínculo com a natureza pode ser associada a uma produção de mais-valia, pois o sistema capitalista faz com que haja uma supervalorização do capital, e essa totalidade dos atos do trabalho faça com que se assuma uma forma abstrata de subordinação ao capital. E por mais que haja essa distinção entre trabalho e trabalho abstrato, não há uma enorme distância ao separar ambas. O trabalho abstrato divide-se em produtivo e improdutivo para essa reprodução do capital, sendo o primeiro gerador de mais-valia e de exploração na linha de produção e o trabalho improdutivo não gerando mais-valia, mas gerando exploração, sendo importante também nas relações sociais.

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