Ler pensar e escrever
Gabriel Perissé
O livro Ler, Pensar e Escrever retrata a forma em que as pessoas julgam os livros, a leitura, o modo de pensar e até a escrita.
Por muitas vezes é visto como um fardo ou perda de tempo, a leitura não deve ser tratada como uma obrigação e sim como um prazer, mas normalmente o primeiro contato que temos com o livro, é de certa forma por obrigação, os professores logicamente visando nossa aproximação com a leitura acabam por nos obrigar a tal exercício, logo, a certa ligação de que a leitura é algo chato e obrigatório, mas a leitura é tanto uma fonte de conhecimento quanto de prazer, de se envolver com o autor do livro, e a história.
O exercício de ler; ter prazer ao ler, faz com que nos tornemos pessoas melhores, evoluindo mentalmente e espiritualmente, cada vez mais adquirimos mais conhecimentos a cada livro que lemos, mas não quer dizer que ao ler cerca de cinquenta livros, terá alto nível intelectual, não, dependendo de que forma é feita esta leitura, pois o histórico de pessoas que não lembram o titulo do livro, muito menos o nome do autor, é alto. Portanto quando estamos lendo, temos que nos aprofundar, mesmo que tenha que ler duas ou três vezes, pois detalhes que não acharam na primeira leitura, encontraram na segunda ou terceira vez.
Livros são grandes fontes de conhecimento, mas precisamos nos autocensuramos, não é recomendável que escolhemos um livro pela capa, ou por ser um best-seller, número de páginas, autor e etc. e sim, pelo nosso gosto, pelo nosso nível intelectual, um livro pelo qual no identifiquemos, às vezes o best-seller pode não ser a melhor opção.
A formação intelectual vai além dos livros, o ser humano sempre foi atraído pelo desconhecido, de procurar soluções, respostas, a nossa formação intelectual reside em perguntar, procurar entender, porque disso? Porque daquilo? “Perguntar, perguntar uma e cem vezes. O ultrapassado Karl Marx, numa das suas raras intuições metafisicas, dizia que a