Leptospirose, Infecções Estreptocócicas e Toxoplasma
FACIPE
Leptospirose, Infecção estreptocócica e Toxoplasma
Recife
Maio/2014
Thiago Luiz Brito Souza
Leptospirose, Infecção estreptocócica e Toxoplasma
Trabalho apresentado à disciplina de Imunologia Clínica como requisito de medida de eficiência da Unidade Programática 2 aos graduandos do 5º período de Biomedicina, noturno.
Recife
Maio/2014
Sumário
1. Leptospirose
A leptospirose é considerada a zoonose de maior distribuição mundial. Ela é causada por espiroquetas do gênero Leptospira, que inclui 08 espécies patogênicas com mais de 200 sorovares identificados, as quais possuem a habilidade de induzir colonização crônica nos túbulos renais de um grande número de animais selvagens e domésticos. Em humanos, a doença é adquirida através do contato com reservatórios animais ou com ambiente contaminado pela urina destes e se caracteriza por um amplo espectro de manifestações clínicas: febre, dor de cabeça e mialgia, nos casos leves, e insuficiência renal, icterícia e hemorragia pulmonar nos casos graves.
1.1. Identificação e Caracterização do Patógeno
As leptospiras pertencem à ordem Spirochaetales, a qual faz parte de um filo bacteriano único, Spirochaetes, junto com o Treponema pallidum ea Borrelia burgdorferi, agentes da sífilis e da doença de Lyme, respectivamente, entre outros. A família Leptospiraceae compreende o gênero Leptospira, o qual é composto por bactérias helicoidais de 6 a 20µm de comprimento e 0,1µm de diâmetro, aeróbias e móveis, com gancho característico terminal em uma ou ambas as extremidades. Sob condições adversas podem ser alongadas; em alta concentração de sal, em tecidos ou culturas recentes podem ter uma forma cocóide. Sua divisão é por fissão binária. Podem ser encontradas numa grande variedade de espécies animais (cepas patogênicas) e na água (cepas saprófitas).
A Leptospira compartilha características