Leona Cavalli
Sua infância foi junto à natureza, brincando pelos campos gaúchos, onde corria a cavalo, subia em árvores, nadava e a praticava muitos outros esportes. Com o pai, que foi prefeito da cidade duas vezes, aprendeu desde cedo a conviver com muita gente, subindo em palanques, frequentando comícios. Com a mãe, aprendeu a gostar da beleza e amar a liberdade.1
Aos dez anos já viajava, tinha namorados e já queria ser atriz.1
Foi uma adolescente rebelde. Aos quatorze anos, viajou para o Rio de Janeiro, onde assistiu a primeira grande peça, "A Divina Sarah", com Tônia Carrero, e, em seguida, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, "As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant", com Fernanda Montenegro e Renata Sorrah, e "Brincando em Cima Daquilo", com Marília Pera. Decidiu naquela época que iria começar a carreira de atriz.1
Seu pai, porém, não permitiu que Leona fosse morar em Porto Alegre. No ano seguinte, viajou para Londres, onde assistiu um espetáculo chamado "Motim". Depois da peça, ligou para o pai e disse que ficaria morando em Londres, e que desejava ser atriz. Disse que só voltaria ao Brasil para morar em Porto Alegre e fazer teatro. O pai então permitiu.1
Assim que voltou ao Brasil, começou a fazer curso de teatro. Como finalização do curso, participou de "Valsa nº 6" ,de Nelson Rodrigues, sua estréia no teatro adulto, com 16 anos.1
Depois, entrou na UFRGS, no curso de Artes Cênicas e na PUC, no curso de direito. Mas, largou tudo e foi embora para São Paulo na tentativa de fazer teatro profissionalmente.1
Chegou a São Paulo em 1990. Entrou para o curso de teatro da PUC, onde fez "O Homem e o Cavalo", de Oswald de Andrade.1
Logo depois, fez, com o ator Pascoal da Conceição, a "Farsa de Inês Pereira" e "O Auto da