Lentes

Para cada uma das situações das tabelas com os resultados experimentais, de medida direta e indireta, encontre a distância focal (f) da lente biconvexa (ou convergente) utilizada. Compare com os valores obtidos com o valor nominal e comente os resultados.
Os dados obtidos experimentalmente estão organizados nas tabelas abaixo: Tabela 1 – Dados experimentais de medida direta para uma lente biconvexa.
Medida direta
(o → ∞)Autocolimação i=f (± 0,5 cm)o = f (± 0,5 cm)15,6 16,2
15,9 16,3
15,7 16,6 f=15,73f=16,37Tabela 2 – Dados experimentais de medida indireta para uma lente biconvexa.
Medida indireta
Imagem > Objeto Imagem < Objeto o (± 0,5 cm)i (± 0,5 cm)f (cm)o (± 0,5 cm)i (± 0,5 cm)f (cm)14,0 72,6 11,74 16,5 51,1 12,47
13,5 84,9 11,65 17,0 48,0 12,55
13,0 102,1 11,53 17,5 47,3 12,77 f =11,64f =12,60As distâncias focais foram calculadas a partir da equação dos pontos conjugados:
1f=1o+1i (1)
Na qual: f→ distância focal; o → distância do objeto a lente; i → distância da imagem a lente.
Sabemos que a distância focal nominal para a lente biconvexa utilizada no experimento é 15 cm. Dessa forma, podemos calcular o desvio percentual para os diferentes casos de medida direta e indireta a partir da equação:
D%=fteórico-fexperimentalfteórico×100 (2)
(o → ∞)D%=15-15,7315×100D%= -0,049×100D=4,9%Autocolimação
D%=15-16,3715×100D%= -0,091×100D=9,1%Imagem > Objeto
D%=15-11,6415×100D%= -0,224×100D=22,4%Imagem < Objeto
D%=15-12,6015×100D%= -0,16×100D=16%Os desvios experimentais se apresentaram relativamente baixos, porém, podem ter ocorrido fontes de erro, como por exemplo, na hora de medir as distâncias do objeto-lente e imagem-lente com a trena ou também um mau manuseio dos equipamentos pode ter ocasionado divergência nas medidas.
Porque no método de medida indireta da distância focal da lente convergente existem duas posições para a lente, nas quais se observa a