Lendo e Aprendendo
MOLINA, Olga. Ler para Aprender. São Paulo: EPU, 1992.
2. LENDO E APRENDENDO
“[...] a meta mais ampla do trabalho: contribuir para a existência de uma escola pública mais justa, ampliando a capacidade de leitura do aluno, a fim de permitir-lhe aprender a partir de textos escritos.” (p.25)
“Desenvolvidas as habilidades de estudo do aluno, aumentada sua eficácia no trato com textos escritos, tornar-se-ia ele mais competente enquanto leitor, mais autônomo na busca do conhecimento e teria, consequentemente, mais prazer em estudar.” (p.25)
“Não adianta mandar o aluno ler, se ele não conhece o vocabulário empregado, nem tem as habilidades de lidar com palavras desconhecidas, analisando-as em seus elementos constitutivos ou inferindo o significado a partir do contexto.” (p.26)
“O que se deve fazer é oferecer ao aluno oportunidades de trabalho compatíveis com seus interesses e possibilidades, qualquer que seja seu estágio de desenvolvimento. Todo texto para estudo deveria, em princípio, ser ocasião de chegar até o estágio da reflexão crítica, caso contrário, o que se obterá será um aluno abarrotado de informações para as quais não encontra utilidade por si mesmo.” (p.27)
“Considerando a pequena familiaridade dos nossos professores com literatura especializada, parece razoável supor que, sem um bom trabalho de orientação pessoal, dificilmente os hábitos sedimentados seriam modificados. Ao mesmo tempo essa orientação precisa ser reforçada com material escrito. Dessa forma, a reflexão crítica acompanha o trabalho, facilitando mudanças.” (p.27)
“[...] cabe sempre ao professor decidir como vai conduzir as atividades dos alunos em cada etapa. O que importa é que o professor reconheça a importância de estabelecer uma rotina de trabalho, e ensine ao aluno como se conduzir através dela.” (p.28)
“[...] não pode avaliar um texto antes de tê-lo realmente compreendido.” (p.28)
“O ato de estudar, ainda que devidamente dominado, pressupõe sempre um