LEITURA

Escrever e falar bem há décadas foram um marco na trajetória dos estudantes, observando-se como base apenas a gramática normativa, que adota uma atividade exclusivamente lingüística incentivando os alunos a lerem apenas com fluência.A leitura não é uma atividade exclusivamente linguística, pois exige dos usuários conhecimentos prévios de tipos diferentes e essenciais para a leitura ao longo da vida: conhecimentos linguísticos, conhecimentos enciclopédicos ou de mundo, e conhecimentos textuais. Conhecimentos linguísticos são os semânticos, os sintáticos, os morfológicos, os fonológicos e os ortográficos. Conhecimentos enciclopédicos são aqueles que possuímos a respeito do mundo. Conhecimentos textuais são os que possuem textualidade acerca dos elementos da textualidade, dos tipos e gêneros textuais. A falta de conhecimento linguístico é a causa mais óbvia da impossibilidade de uma pessoa analfabeta ler um texto. Contudo uma pessoa escolarizada pode se surpreender com textos que lhes causem problemas devido a falta de conhecimentos lexicais específicos de cada profissão.
Objetivos
1) Apresentar a máxima do método pragmatista, formulada originalmente por Charles S. Peirce, no contexto da crítica do autor à filosofia moderna.

2) Propor exercícios de leituras do significado pragmatista de conceitos presentes no cotidiano dos alunos.

3) Traçar um quadro comparativo entre os pragmatismos desenvolvidos por Peirce e William James, discutindo as diferenças entre as filosofias dos pensadores norte-americanos e, com isso, proporcionar uma visão panorâmica do pragmatismo clássico.

Leituras
Os textos de Charles S. Peirce não são fáceis de ler, ainda mais sem uma perspectiva sistêmica de sua obra. No entanto, uma leitura dos textos "Como Tornar Claras as Nossas Idéias", traduzido em "Semiótica e Filosofia" (Cultrix), e "O que é Pragmatismo", em "Semiótica" (Ed. Perspectiva), são boas introduções ao método pragmatista de Peirce (ler também Pragmatismo: uma filosofia