leitura
Atenção: As questões de números 1 a 5 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. (...)
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, a procura de alguma coisa.
- Como é que liga? – Perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
- Não precisa manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta...
- Ah, então é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada não...
(Luis Fernando Veríssimo- Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, PP. 41-42. )
1- No diálogo entre pai e filho, a repetição dos termos liga, manual de instrução, faz e bola é explorada pelo autor para
(A) destacar o fato de que os dois dão o mesmo valor a essas palavras.
(B) caracterizar o desencontro entre duas visões do mesmo objeto.
(C) intensificar o mistério que o estranho presente representa para ambos.
(D) mostrar que ambos estão envolvidos na mesma investigação.
2- O tema texto está presente em
(A) o pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros.
(B) Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai.
(C) O garoto agradeceu, desembrulhou a bola...
(D) O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
3- O fato incomum, no texto, aparece quando o menino
(A) começou a girar a bola, a procura de alguma coisa.
(B) demonstrou o que sabia fazer com uma bola.
(C) concluiu que era mesmo uma bola.
(D) não pensou nada em relação ao que era o presente.
4- O efeito de