Leitura e a produção de sentido
A leitura é o caminho para a descoberta de novos conhecimentos. Desde a infância desenvolvemos a mente, através da leitura, lendo desde gibis a livros de histórias infantis. Ler não significa identificar as palavras, mas fazê-lo ter sentido, compreender, interpretar, relacionar e reter o que for relevante. A leitura não é uma atividade receptiva, é um processo no qual o leitor desempenha papel ativo, através da mobilização de seus conhecimentos, trazendo-os a um nível consciente e de desenvolvimento de estratégias e habilidades de leitura (Monteiro & Melo 2003). Por essa razão é necessário proporcionar aos alunos atividades que possibilitem torna-los ciente do seu papel ativo na leitura e construção de sentido. Segundo Koch e Elias (2006) existem três concepções de leitura, tomando como base o foco no autor, (o foco da leitura está voltado para o autor, o leitor desempenha o papel de captar as ideias do texto) outra concepção é o foco no texto (define leitura como um processo de decodificação das unidades linguísticas, ou seja, o texto é o espaço exclusivo da produção de sentidos, onde novamente o leitor é desconsiderado) e a ultima é a interação autor-texto-leitor (nessa perspectiva a leitura é vista como atividade complexa na produção de sentido que é construído na interação).
Além das concepções de leitura também temos as estratégias de leitura que nos possibilita obter, avaliar e utilizar a informação que contem o texto há estratégias de seleção, de antecipação, de inferência e de verificação.
Estratégias de seleção permitem que o leitor se atenha apenas aos índices úteis, desprezando os irrelevantes. Estratégias de antecipação tornam possível prever o que ainda está por vir, com base em informações explícitas e em suposições. Estratégias de inferência permitem captar o que não está dito no texto de forma explícita. A inferência é aquilo que entendemos, mas não está escrito. São adivinhações baseadas tanto em pistas