Leitura e produção de textos
Passo 2 (equipe)
a) Concepção de leitura
Houve um momento na história da leitura em que ler significava pronunciar em voz alta as letras grafadas no papel. Esta pesquisa propôs-se a investigar em que medida as concepções de leitura de ensino aprendizagem formando sujeitos sociais leitores da realidade em que se inserem e capazes de usar a escrita como instrumento indispensável à sua participação nas construção do mundo histórico e cultural. Embora a escola incentive e deseje a leitura, dificilmente forma o leitor, se não tiver o apoio dos pais. Isto porque as relações sociais, na família, são espontâneas, envoltas em emoções partilhadas e valores afirmados e/ou vivenciados por todos. Pais, avós , irmãos tem histórias de vida em conjunto e influem fortemente sobre os filhos, desde sua mais tenra idade, principalmente por suas atitudes, gestos e práticas em diferentes circunstâncias. Na escola há um currículo a ser cumprido, uma hierarquia, há direitos e deveres, e a escola não consegue de forma alguma, substituir a família na formação de valores ; pode colaborar com ela. Ela propõe, sugere, procura o apoio dos pais, mas é dos pais, avós e parentes próximos que vem a energia, a colocação de limites, a valorização do esforço, em favor do futuro de seus descendentes.
Freire (1982) propõe uma concepção de leitura que se distancia dos tradicionais entendimentos do termo como sonorização do texto escrito , defendendo que a leitura começa na compreensão do contexto em que se vive. A maioria dos professores não gostam de ler. Se eu quisesse aprender a nadar contrataria uma pessoa que soubesse nadar. No entanto nossas escolas estão repletas de professores que não leem. (Ana Maria Machado)
b) Estratégias de leitura
Relacionar a leitura com a vida.
Contratos de leitura.
Ler em voz alta.
Proporcionar um tempo na aula para leitura.
Desenvolver estratégias de leitura nas diferentes disciplinas do currículo.
Mais do que métodos e técnicas de