Leitura e Produção de Texto
O artigo científico intitulado “Estudo Psicossocial da Branquitude Paulistana” escrito por Lia Vainer Schucman, foi feito com o intuito de contribuir para o campo de estudo que se relaciona as categorias de raça, racismo e a psicologia.
Schucman cita que no Brasil contemporâneo, as criações de ações que afirmam a população negra brasileira, trouxeram a tona várias questões, onde as identidades raciais s perguntam quem é branco e quem é negro. No entanto, não se perguntam quem é branco e o que é ser branco no Brasil.
De acordo com a autora, no campo da psicologia algumas das hipóteses foram feitas para justificar a falta de informações do que as pessoas pensam sobre branquitude, e que o fato é, a maioria dos psicólogos e pesquisadores são brancos e socializam-se entre uma população que se acredita ser discriminada. Outra hipótese levantada, é que a exibição a branquitude expõe-se privilégios simbólicos e materiais que os brancos obtém em sua estrutura racista.
Contudo, ao definir o que é a branquitude, é importante ressaltar quem são os sujeitos que ocupam lugares sociais e subjetivos da branquitude sobre a identidade racial branca. Ser branco, é ocupar o lugar simbólico da branquitude, ou seja, não é algo formado pela genética, mas por um lugar onde os sujeitos ocupam.
Nos EUA, ser branco está ligado á origem étnica e genética de cada pessoa, já no Brasil, ser branco está ligado á aparência, ao status e ao fenótipo, explica a autora.
Após a pesquisadora ter coletado todos os dados para a investigação onde procurava entender de que forma a categoria de raça produz subjetividade e distinção entre brancos e não-brancos, concluiu-se que é penoso acusar qualquer individuo em sua característica como racista, mas procurar entender como os mesmos se apropriam no significado de raça e do racismo fornecidos em nossa