Leitura e escrita
Diz Rubem Alves: “Quando lemos outra pessoa pensa por nós: só repetimos o seu processo mental.” (De acordo paragrafo 11),(p.2).
“Quanto mais se é obrigado a ler, menos se pensa” de acordo com paragrafo 9, (p. 2).
“Nietzsche pensava o mesmo e chegou a afirmar que, nos seus dias, os eruditos só faziam uma coisa: passar as páginas dos livros. E com isso haviam perdido a capacidade de pensar por si mesmos”. De acordo paragrafo 12.(p.2).
1.1 Conclusão
O ato da leitura é uma experiência para ser vivida com prazer, sem cobranças, mas ler por puro prazer. Ler pelo simples gosto de ler. O conhecimento, a interpretação, o questionamento, vêm espontaneamente.
Diz Sírio Possenti: “A experiência de Leitor é intrasferível”.“Se alguém lê e consegue com isso que outro se impressione e tente também, esta será outra experiência”. De acordo com p.33.
“Ler é reler, ou no mesmo livro ou em outro, a mesma coisa, a mesma cena, a mesma frase, a mesma personagem”, de acordo com p.32.
1.2 Conclusão Nas palavras do professor Sírio Possenti: "Na escola, praga mesmo é o professor que não lê. Quem não lê não sabe o que está perdendo, e, portanto, não tem por que aconselhar ou criar oportunidades para que outros leiam”.
Transformar os clássicos em “monstros sagrados”, em “altares do saber”, só pode afastar os jovens. Ler Camões para se fazer análise sintática, ou, como o fazem os destruidores de leitores mais modernos, Machado de Assis para analisar a conjuntura capitalista de sua época, só pode “enojar” qualquer leitor.
Dito isso, fica claro que a escola ou a biblioteca ideal trabalhariam com a leitura de cada indivíduo, caso a caso, já que a experiência pessoal conta muito para a fruição literária. Conta, mas não é tudo.
2. IDENTIFICAR E DESCREVER OS RECURSOS VERBAIS E NÃO VERBAIS
Uma concepção discursiva de texto e de leitura supõe que jamais se lê um texto na sua qualidade de enunciado, mas sempre na sua