leitura e escrita
INTRODUÇÃO
A fala é o que diferencia o homem dos outros animais, por meio dela o mesmo expõe ideias, questiona, critica, interagi, relaciona-se com o meio. A fala nos aproxima do mundo, por ela somos capazes de transmitir saberes ou enunciar o não conhecido, em suma, a fala é o reflexo da nossa razão. Falar, expressar, exprimir, enunciar, dizer, conversar e dialogar, verbos que denotam o poder da palavra grafada ou não. Da palavra, nasce à linguagem, uma união de signos com representação simbólica, que quando articulada ou escrita substitui o objeto a que se refere. A linguagem é um fruto histórico de grande valia para a atividade mental do ser humano que se mobiliza em prol da comunicação. Como foi citado anteriormente da palavra nasce à linguagem, mas como nasce a palavra? A palavra surge a partir da junção de diversos sinais gráficos, denominados de letras, que são fundamentais para a representação dos vocábulos de uma língua escrita. Porém a língua escrita não passa de um acessório, pois é a função sonora (fala) que adquirimos desde a infância, a real “ignição”, o que realmente movimenta a comunicação no mundo inteiro.
Voltamos então novamente o nosso discurso para o conceito da fala, abordada logo no início. É por meio da fala que podemos usar o nosso senso comum crítico, expor nossas opiniões, reivindicar nossos direitos, construir nossa própria autonomia e viver uma cidadania consideravelmente plena, da fala nasce à linguagem.
A linguagem nada mais é que um sistema de signos, uma representação simbólica. Segundo, (Ch. S. Peice, Semiótica, p, 46.) “O signo é uma coisa que está em lugar de outra, sob algum aspecto”. Assim a escrita de uma palavra substitui o objeto a qual a mesma se refere.
Claro que a assimilação de códigos linguísticos é necessária para que a linguagem exista,